O Conselho Nacional de Trânsito resolveu complicar as regras para a concessão da Carteira de Habilitação. Quem quiser aproveitar as férias pra tirar a carteira, que corra, porque no dia 1º de janeiro de 2009, o processo, que já costumava ser demorado, vai ficar ainda mais burocrático. A carga do curso teórico passará de 30 horas para 45 horas. E as aulas práticas também vão aumentar, passarão de 15 horas para 20 horas. Mais essa agora.
Que o curso teórico aumente sua carga horária pelo surgimento de novas leis e para uma formação mais consciente do condutor, vá lá. Mas e quanto às aulas práticas? Não creio que a explicação apresentada -o crescente número de acidentes- seja suficiente para justificar a tomada de tal medida. Quando o aluno acha que está preparado, ele marca um exame. Se fica constatado que ele não está, não passa e pronto. Independente de ter feito 15 ou 20 horas de aulas práticas, o aluno só passa se for capaz.
Salvo, é claro, quando há um esquema por fora, um parente envolvido, um suborno "de leve"... E não é raro que isso aconteça. Só os condutores realmente capazes deveriam ser aprovados no exame de rua e obter a habilitação, sendo de menor importância se ele fez 15 ou 20 horas, mas não é o que vemos. Talvez haja alguma falha na forma como é feita esses exames. Talvez fosse sensato aumentar não só as cargas horárias dos alunos, mas também o profissionalismo dos examinadores. Talvez, mas parece ser mais fácil enxergar só um lado e aumentar os custos para o cidadão.
Salvo, é claro, quando há um esquema por fora, um parente envolvido, um suborno "de leve"... E não é raro que isso aconteça. Só os condutores realmente capazes deveriam ser aprovados no exame de rua e obter a habilitação, sendo de menor importância se ele fez 15 ou 20 horas, mas não é o que vemos. Talvez haja alguma falha na forma como é feita esses exames. Talvez fosse sensato aumentar não só as cargas horárias dos alunos, mas também o profissionalismo dos examinadores. Talvez, mas parece ser mais fácil enxergar só um lado e aumentar os custos para o cidadão.
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